quarta-feira, 10 de abril de 2013

Oportunidade - Vaga por contrato no Ministério da Saúde


Profissional de nível superior concluído em Relações Internacionais e mestrado, 
experiência em instituições governamentais e internacionais.

Objeto da Contratação:

Elaboração de documentos técnicos da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação 
na Saúde (SGTES); Os documentos deverão conter informações destinadas a públicos 
internos, externos e execução de eventos nacionais e internacionais com vistas para 
divulgação dos programas e políticas da Secretaria.

Atividades:

a) Participar de reuniões, seminários e oficinas com as equipes técnicas da 
Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde – SGTES, análise 
institucional de documentos relativos á assessoria internacional.

Produtos:

1) Documento Técnico contendo análise da programação do Terceiro Fórum 
Global sobre Recursos Humanos em Saúde, considerando as atuais Politicas e 
Ações de recursos humanos em Saúde do Ministério da Saúde;

2) Documento Técnico contendo análise contextual do Portal Saúde Baseada em 
Evidências como instrumento de formação continuada na Saúde do Brasil;

3) Documento Técnico contendo (estudo histórico) de ações desenvolvidas pela 
Rede de Observatório de Recursos Humanos no Brasil e sua implicação face às 
discussões de proposta da nova Agenda de Objetivos do Milênio pós-2015;

4) Documento técnico de estudo do impacto da cooperação entre Brasil e 
Andaluzia nas Ações do Ministério da Saúde do Brasil. 

Duração do contrato: até 11 (onze) meses

Os currículos poderão ser enviados até 16 de abril de 2013 para o seguinte endereço: 
sgtescurriculo@saude.gov.br, indicando NECESSARIAMENTE o número do Edital 21/2013 e 
respectivo número do perfil no campo ‘assunto’. Serão desconsiderados os currículos remetidos após a data indicada e que não apresentem o número de edital.

A. Remuneração: A ser definida com base na formação acadêmica e experiência profissional.
B. Modalidade de contrato: PRODUTO.
C. Forma de pagamento: Mediante apresentação de produtos intermediários e produto final.
D. Local de trabalho: Brasília
E. Disponibilidade para viagens nacionais e internacionais

Em atenção às disposições do decreto nº 5.151, de 22 de julho de 2004, informa-se que esta contratação será efetuada mediante processo seletivo simplificado (análise de curriculum), sendo exigida dos profissionais a comprovação da habilitação profissional e da capacidade técnica ou científica compatível com os trabalhos a serem executados. É vedada a contratação, a qualquer título, de servidores ativos da Administração Pública Federal, Estadual, do Distrito Federal ou Municipal, direta ou indireta, bem como de empregados de suas subsidiárias e controladas, no âmbito dos projetos de cooperação técnica internacional. O processo seletivo se dará em Brasília e os custos de transporte, hospedagem e alimentação, se necessários, são de responsabilidade do candidato. Os gastos com transferência de domicílio, se necessários, são de responsabilidade do selecionado.


Prudential Foundation Global Citizens


In today’s 21st century economy it is increasingly important for students entering the business world to have a global understanding and recognize the ever-changing role government plays in affecting business decisions. The Prudential Foundation Global Citizens Program provides undergraduate and graduate students from select countries the opportunity to spend a semester in Washington, D.C. in an experiential learning program that exposes them to the role the United States government plays in the context of an increasingly interdependent world. Students in the program return to their communities equipped with the skills and motivation to make real impacts as civically engaged, social aware citizens.
 
Between 2013 and 2015, the Prudential Foundation Global Citizens Program will enable 120 students from universities in six selected countries to spend a semester together in Washington, D.C., acquiring the skills and understanding needed to become responsible global citizens. These students will join a cohort of 400-450 students from across the United States and around the world for a 15-week semester with TWC. They will live together in shared apartments and have an opportunity to learn from their internships and academic components, and from each other.
 
A total of 40 students, 20 for the spring semester and 20 for the fall semester, will be selected each year from universities in the following countries:
- Brazil
- China
- India 
- Japan
- South Korea
- Taiwan

Students who participate gain exposure to the financial role of the private, government, and nonprofit sectors in our nation’s capital. The program combines four days of work at an internship, full day program activities, an academic course, a civic engagement/social responsibility project, and reflection assignments. This structure enriches students’ academic knowledge while they gain valuable professional, cultural, and social experiences.

terça-feira, 9 de abril de 2013

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Carta Maior - Coreia do Norte: ‘paz impossível, guerra improvável’

A tensão tem aumentado nos últimos dias e, com ela, o temor de um conflito iminente. Ainda que permaneçam dúvidas sobre a capacidade norte coreana, não se duvida da mesma, principalmente depois da ousadia em realizar o terceiro teste nuclear logo após decisão da ONU ser divulgada.Visando a escalada de tensões, Reginaldo Nasser faz uma análise repleta de questionamentos, levando em consideração diversas variáveis, compartilhando, por fim, do pensamento de Raymond Aron, que definiu a situação dos poderes nucleares durante a Guerra Fria, afirmando sua atualidade: “paz impossível, guerra improvável”. 



domingo, 7 de abril de 2013

Cultura da Coca-Cola light?


Cientista político diz que mundo atual é o da 'democracia de consumidores'


Maria Paula AutranDE SÃO PAULO

Uma via intermediária de governança, que mistura aspectos do Ocidente e do Oriente. Mais especificamente, dos sistemas americano e chinês. Essa é a proposta do livro "Governança Inteligente para o Século XXI" (Objetiva), recém-lançado no Brasil.
Os autores -Nathan Gardels, urbanista e cientista político, e Nicolas Berggruen, investidor e filantropo- dizem que vivemos hoje em democracias de consumidores, com visão de curto prazo.
Segundo eles, a governança inteligente consiste em chegar ao equilíbrio entre os dois sistemas, o que resulta em delegar mais poder e envolver mais os cidadãos.
Combinaria democracia esclarecida -dando mais poder para as comunidades nas tomadas de decisão- e uma meritocracia que prestasse contas, com base em capacidade e supervisionada pela população.
No Brasil para o lançamento da obra, eleita uma das mais importantes do ano passado pelo "Financial Times", os autores disseram à Folha que os países emergentes têm mais chances de aprender com os outros e construir uma via intermediária.

Leia os principais trechos da entrevista.


Democracia de consumidor

Nathan Gardels - Nas democracias industriais, havia um equilíbrio, você economizava agora para investir no futuro. Já nas democracias de consumidores, tudo é pensado a curto prazo.
A televisão diz para você comprar, comprar e comprar. Na política, as soluções são de curto prazo, no mercado, é o lucro no curto prazo que importa. A mentalidade dos consumidores é de gratificação imediata, o que torna mais difícil pensar no longo prazo. Vivemos a cultura da Coca light. As pessoas tendem a querer uma solução rápida e sem custo. É como querer doce, mas sem calorias, querer governo, mas sem taxas.
É a mesma ideia da bolha imobiliária dos EUA: vamos consumir sem nenhuma economia. Esse é o perigo da democracia de consumidores.


Governança inteligente

Não é um modelo, mas um estado de equilíbrio, porque todas as grandes governanças atualmente estão em um estado de desequilíbrio.
A Europa está dividida entre devedores e credores. Os Estados Unidos estão às voltas com o abismo fiscal, e a China vive o que chamamos de abismo social, porque está crescendo muito rápido, mas tem corrupção, problemas ambientais e falta de liberdade de expressão.
É preciso haver equilíbrio no que a China tem, que são a autocracia (no sentido de que não há eleição) e a meritocracia (no sentido de uma capacidade de governar além das brigas políticas), mas com responsabilidade, prestação de contas, imprensa livre etc.
Nos EUA, temos democracia, que, por definição, enfatiza o presente.
A governança inteligente é um equilíbrio entre os dois. O que nós propomos é um sistema em que você teria uma meritocracia com responsabilidade. Portanto, pessoas com conhecimento em instituições por um longo período. E a democracia tem que ser uma democracia esclarecida.
Uma ampla distribuição de poder e participação popular combinada com a capacidade institucional de oferecer e gerenciar bens públicos comuns (estabilidade financeira, qualidade do ambiente, qualidade de vida etc.).


Exemplos
Países menores alcançaram esse equilíbrio, porque é mais fácil chegar a consensos quando você tem uma população pequena. Alguns países escandinavos, por exemplo. Mas, quando você sai dos países pequenos, é mais difícil atingir um balanceamento.

Mas cada sistema tem alguns elementos. Aqui no Brasil, por exemplo, há o Bolsa Família, que não é só um programa para dar aos pobres, mas é atrelado à educação, é um mecanismo de presente e também de futuro.
No Chile, com [o ex-presidente] Ricardo Lagos, houve um programa em que uma parte das receitas do cobre ia para a educação e pesquisa e desenvolvimento.
São práticas e elementos de equilíbrio em diferentes locais. Mas os grandes sistemas como Europa, EUA e China estão em desequilíbrio.


Necessidades

A Europa precisa de mais democracia, no sentido de que a Comissão Europeia precisa ser eleita pelo Parlamento ou diretamente, para haver uma democracia legitimada.
Os Estados Unidos precisam de menos politização. Na China, você tem um governo tecnocrata que precisa de mais politização, mais liberdade de expressão e mais responsabilidade. O equilíbrio requer diferentes calibragens em cada lugar.


Economias emergentes

As economias emergentes, como Brasil, Chile, Colômbia e Turquia, são mais abertas para o mundo e para aproveitar o que funciona. Os países do Atlântico Norte não acreditam que podem aprender com ninguém.
A América Latina tem mais chances, mas a tentação é o populismo, gastar toda a riqueza e não construir um futuro, porque a democracia enfatiza o curto prazo, você quer prometer às pessoas o que elas querem agora, para ser eleito.


Redes sociais

Nicolas Berggruen - Elas têm um enorme papel, mas há diferenças entre Ocidente e Oriente. Num lugar como os Estados Unidos ou o Brasil, as redes sociais criam um ambiente dinâmico, mas acabam competindo com as mídias tradicionais, que já foram a voz da nação no passado.
No Oriente, basicamente na China, elas ajudam a contrabalançar o fato de a mídia ser um monopólio do poder.
Se não há uma competição real com o poder em termos de mídia, as redes sociais, que são muito ativas lá, são uma forma de as pessoas se comunicarem. Criam uma voz alternativa e engajam os cidadãos.


GOVERNANÇA INTELIGENTE PARA O SÉCULO XXI

AUTOR Nathan Gardels e Nicolas Berggruen
EDITORA Objetiva
TRADUÇÃO Martim Cardoso

sábado, 6 de abril de 2013

10º Prêmio Donald Stewart Jr – 2013: Soluções Liberais para Problemas Sociais


O Prêmio Donald Stewart Jr. lança sua 10ª edição em 2013 com o tema: 'Soluções Liberais para Problemas Sociais'. Foi criado em 2004 e tem como público alvo estudantes universitários ou em fase de pós-graduação.
A cada ano tem sido escolhido um tema e, de acordo com diretrizes especificadas no regulamento do concurso, é concedida uma premiação aos três melhores trabalhos sobre o tema. 
Segue o link para visualização do regulamento atual:

sexta-feira, 5 de abril de 2013

The Economist - In the beginning was the ideogram

De discriminado a aceito, o cristianismo abrange cerca de 5% da atual população da China, o que corresponde a aproximadamente 67 milhões de pessoas.
Buscando atender às novas necessidades e visando uma grande oportunidade, uma empresa chinesa iniciou a impressão de bíblias em 1988, chegando ao número de 500 mil impressões. Em 2012, esse número chega a 12 milhões, incluindo publicações em 90 idiomas e até mesmo em braile.
Apesar de criticada por obter o monopólio da produção e de ser acusada de se aproveitar de tal fato para explorar sozinha o marcado exportador, comemora-se: em vez de perseguição, os atuais cristãos têm acesso a bíblias.