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segunda-feira, 10 de junho de 2013

I Concurso de Monografias sobre Defesa Nacional

Estão abertas as inscrições para o I CONCURSO DE MONOGRAFIAS SOBRE DEFESA NACIONAL!
O Concurso  é de âmbito nacional e destinado aos ex-alunos e alunos matriculados em cursos de graduação reconhecidos pelo MEC. Serão aceitas monografias produzidas como requisito para conclusão dos cursos de graduação na área de Ciências Humanas, Sociais aplicadas e afins aprovadas no período de 1° de janeiro de 2011 a 30 de agosto de 2013.

PREMIAÇÃO:

1° Lugar: R$8.000,00 (oito mil reais)
2° Lugar: R$6.000,00 (seis mil reais)
3° Lugar: R$4.000,00 (quatro mil reais)
4° Lugar: R$3.000,00 (três mil reais)
5° Lugar: R$2.000,00 (dois mil reais)
6° Lugar: R$1.000,00 (mil reais)

PRAZOS:

Data limite para postagem dos trabalhos: 27 de setembro de 2013
Divulgação dos resultados: 21 de novembro de 2013
Local de divulgação dos resultados: Diário Oficial da União e no site http://www.defesa.gov.br/projetosweb/concurso-monografias/

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Carta Capital - Ministério da Defesa.

Poder civil sobre militares

Mariana Jungmann

Brasília - A presidenta Dilma Rousseff acertou na escolha do ex-chanceler Celso Amorim para ocupar a vaga deixada por Nelson Jobim no Ministério da Defesa, segundo o analista político Creomar de Souza. Na opinião dele, Amorim deverá consolidar o controle civil sobre as atividades militares e mostrar traquejo para lidar com as dificuldades do cargo.

“Era a pessoa certa, no lugar certo e na hora certa”, avalia Souza, que também é professor de Relações Internacionais da Faculdade Ibmec em Brasília. Ele explica que o Brasil não tem tradição de subordinação militar ao poder civil e que o Ministério da Defesa foi criado com dificuldades durante o governo de Fernando Henrique Cardoso justamente para marcar a nova fase da democracia brasileira.

No entanto, para o professor, o objetivo só foi alcançado quando Jobim assumiu a pasta. O ex-ministro tinha perfil compatível com o modus operandi militar, com personalidade forte e pouca flexibilidade, explicou.

“Com Jobim nós tivemos pela primeira vez alguém que era ministro e que conseguiu impor uma agenda para os militares. Só que chegou um momento em que a manutenção do ministro era insustentável."

Diante da situação, de acordo com Souza, colocar o vice-presidente da República para acumular as funções - como fez o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva com José Alencar em seu primeiro mandato - seria um “retrocesso”.

“Essa fase do vice na Defesa já passou. O ministério agora é como os outros, exige alguém com dedicação exclusiva e não há mais motivo para colocar uma figura emblemática lá."

Para o analista político, a hierarquia militar não permite questionamentos quanto à escolha da presidenta, que é também a chefe das Forças Armadas, mas as resistências apareceriam com qualquer nome em função da dificuldade dos militares em lidarem com o comando civil.

Além disso, Souza reconhece que militares e diplomatas têm “modelos de formação e de pensar o Brasil totalmente diferentes”, mas acredita que o nome de Celso Amorim foi a opção correta de Dilma.

“Ele [Celso Amorim] vem para reafirmar que o Brasil é uma democracia consolidada. E nas democracias consolidadas os militares estão subordinados ao poder civil."

Apesar disso, o professor acredita que ainda é cedo para saber se o novo ministro vai conseguir dar continuidade à agenda iniciada por Jobim, que inclui temas como a Política de Defesa Nacional e a Estratégia Nacional de Defesa.

“Ainda é cedo para mensurar a recepção que ele terá. Acredito que o ministro Amorim vai procurar primeiro saber onde está pisando."