quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Post-Western World - Brazilian foreign policy: Game over?

by Oliver Stuenkel
estilo
 

As she prepares for her second term, President Rousseff risks undoing her predecessor's foreign policy achievements. While Itamaraty was a key element of Brazil's global strategy over the past ten years, Rousseff's new right-hand man will seek to keep the Foreign Ministry weak and isolated. Brazil's retreat is bad news for the future of global affairs.
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When world leaders gathered in Switzerland to discuss the future of Syria last week, Brazil's Foreign Minister Luiz Alberto Figueiredo was in Natal in the country's Northeast to participate in the inauguration ceremony of a soccer stadium. He had rejected an invitation to join the peace conference. A day later, one of Brazil's major newspapers asked Figueiredo for an extensive interview focusing exclusively on the crisis in Syria, which would have allowed the new Foreign Minister to lay out Brazil's vision to the public. Once again, the Minister declined the offer. Figueiredo, who replaced the brilliant but hapless Antonio Patriota after a diplomatic crisis last year, has been strikingly invisible in the public debate.
Dilma Rousseff is the main culprit. Obsessive in her drive to centralize decision-making, the President regards foreign policy as a minefield of little use in her bid for reelection. She has surrounded herself by uninspiring yes-men, at least one of whom is thought to actively undermine Itamaraty's standing in Brasília. The unfailingly loyal Education Minister Aloizio Mercadante, who is set to become Rousseff's chief of staff, successfully drove a wedge between the President and former Foreign Minister Patriota, having long turned into Rousseff's most trusted travel companion and advisor. Nowadays, Mercadante is said to decide who participates in Rousseff's meetings with foreign leaders. Under no other Brazilian leader in recent history has the Foreign Ministry - historically above the political fray - been so secondary.
Even those critical of Lula's foreign policy are beginning to realize that Rousseff's strategy is far worse: Brazil will simply cease to participate in many international debates. A former Foreign Minister recently commented that "at least Lula had an opinion. At least he stood for something". Indeed, even before Rousseff took office, many predicted that the golden period of Brazil's active and innovative foreign policy would be over. The Lula-Amorim diplomacy was profoundly personalized and difficult to emulate for any successor. In addition, the global scenario changed. While the first ten years of the century saw the BRICS rise and the United States struggle, Rousseff inherited a far more difficult economic situation which forces her to focus more on domestic issues. 
In her second term, there is a real possibility that Rousseff will systematically undo many of President Lula's most important foreign policy achievements. While Lula engaged in the Middle East, Rousseff shied away from assuming leadership on either Iran or Syria. While Lula opened countless embassies on the African continent, rumors are now rife that Rousseff considers closing several of them - a move that would send a disastrous signal to the global community: The last country to shut down embassies in Africa was Russia after the Soviet collapse. An immediate effect is that Brazil's embassy in Kabul which Lula had envisioned - it would have been Brazil's 140th - never opened. As a consequence, Brazil must rely on other countries' briefings and cannot seriously participate in the discussion about Afghanistan's future.
Furthermore, Brazil has thus far declined to accelerate its return to the UN Security Council by asking a regional neighbor to stand back - hardly a sign of unstoppable ambition to join the UNSC as a permanent member. Finally, after Rousseff's great announcement about taking the lead on internet governance last year, there is general confusion about what precisely Brazil seeks to achieve when it will host a major conference on the topic in São Paulo. In the same way, the government has remained silent about its ideas and goals for the 6th BRICS Summit, which it will host in July. 
All that is bad news both for Brazil and for the international community as a whole. In an ever more multipolar world, rich countries' dominance in the global conversation is highly counterproductive and unlikely to produce sustainable solutions to the world's most pressing issues such as climate change, financial volatility, human rights and nuclear proliferation. Over the past ten years, Brazil's stronger voice - be it in the UN Security Council, during negotiations in Iran, as a peacekeeper in Haiti, in the neighborhood, or in a resurging Africa - has contributed to a richer and more balanced global debate. In order to keep it that way, the Foreign Ministry, the public and civil society must convince the President that retreat is not an option.

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Oportunidade - Global Shapers Brasília

Está aberto o processo seletivo para novos membros do Global Shapers Brasília. As entrevistas provavelmente serão essa semana (27 a 31 de janeiro).

O projeto possui uma diversa gama de ações programadas para o ano de 2014 e procura voluntários que se disponham a transformar o cenário da cidade de Brasília, com o apoio institucional do Fórum Econômico Mundial. 



Para participar, envie seu currículo para globalshapers.brasília@gmail.com


domingo, 26 de janeiro de 2014

Carta Capital - Parar de crescer

São Paulo foi a síntese dos sonhos de crescimento econômico brasileiro. Orgulhosamente, assumiu para si a ideia de um lugar que nunca poderia parar. Durante os anos 50 e 60, a cidade foi uma daquelas que mais cresceram no mundo, em um ritmo que poderíamos chamar de “cancerígeno”.
Uma vez, perguntaram ao antropólogo Claude Lévi-Strauss o motivo de, após passar alguns de seus mais felizes anos na São Paulo da década de 30, nunca ter voltado à cidade. Sua resposta indicava a tristeza de quem sabia que aquele era um lugar submetido a um ritmo marcial de crescimento e autodestruição. Retornar décadas depois seria apenas ir à procura dos escombros de lembranças prensadas entre os mais novos empreendimentos imobiliários neoclássicos. 


Essa característica de São Paulo era, no fundo, a verdade do Brasil. Como se nosso país fosse dividido por uma oposição sem síntese entre lentidão e aceleração desesperada. Como se ele tivesse criado para si a mitologia de uma nação adormecida que só poderia acordar ao som ensurdecedor de uma sinfonia de serras elétricas e britadeiras. São Paulo foi apenas a versão mais dramática desse conflito sem dialética.

Agora, depois de uma década de crescimento econômico significativo, fica claro como o País nunca conseguiu criar nada além desse conceito de desenvolvimento autodestrutivo digno dos anos 50. As últimas décadas, todas elas marcadas pela tentativa de desenvolver uma consciência ecológica global, parecem, em larga medida, longe de nossos governos. Tal consciência deveria ter mostrado como não é possível falar em desenvolvimento econômico sem sua regulação por um planejamento ecológico capaz de impedir que crescer signifique explodir as cidades com carros que não conseguem andar, adensar cidades com monstruosidades em forma de edifícios, jogar uma pá de cal nos rios, rasgar as cidades com condomínios fechados ou redesenhar a geografia para os interesses do agronegócio. No interior do modelo capitalista de desenvolvimento, crescer não poderia, porém, significar outra coisa.
Esse modelo que retira todo o sentido da noção de “bem comum”, que leva populações a acreditar que crescimento é aumento de posses individuais, que desqualifica como arcaísmo a recusa a uma relação meramente produtivista com a natureza é radicalmente contrário a uma preocupação realmente ecológica. Da mesma forma, essa instrumentalização produtivista ocasionou as piores catástrofes nas antigas burocracias comunistas e ainda pulsa na nova burocracia dos comunistas chineses. Contra todos eles, talvez esteja na hora de dizer que devemos parar de crescer.
Alguns dirão que tudo isso é um “discurso classe média ressentido” que, no Brasil, nada quer saber a respeito da importância da integração recente das classes populares a padrões de consumo até então restritos a poucos. No fundo, reclamaríamos, pois agora há muita gente com carro, viajando, construindo, comendo carne.
Essa crítica possível é profundamente desonesta. Desenvolvimento não deveria simplesmente significar “mais pessoas comprando carros”, mas “menos necessidade de usar carros”. Não “mais pessoas trabalhando”, mas “menos necessidade de trabalhar”, principalmente em um país onde a jornada de trabalho ainda são as medievais 44 horas por semana. Ou seja, “parar de crescer” significa descobrir que o verdadeiro desenvolvimento não é algo que você descreve usando uma palavra como “mais”, mas sim, em larga medida, “menos”.  É a partir dessa lógica que o desenvolvimento econômico precisa ser pensado.


Lembro-me de, há uma década, ouvir o filósofo Giorgio Agamben indignado com o finado governo de centro-esquerda na Itália. “O problema”, dizia Agamben, “é que no fundo eles querem ter o mesmo modo de vida de Berlusconi, com seu consumo, com seu jet set. Um toque um pouco diferente aqui, um pouco mais de cultura ali, mas no fundo o mesmo modo de vida. O que se esperava é que eles mostrassem que é possível viver de outra forma.” Acho que isso vale para mais de um governo de esquerda.

Por mais que isso possa parecer estranho a alguns, não há princípio moral que justifique a proibição do uso de drogas por adultos responsáveis por seus atos. As modalidades de prazeres do corpo, a decisão sobre os alimentos e substâncias que consumo é fruto de deliberações individuais. Cabe ao Estado simplesmente alertar seus cidadãos sobre os riscos de suas decisões.

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Exame - Suécia recusa Jogos de 2022 para não usar dinheiro público

Pensando no bolso do contribuinte, Estocolmo desistiu de tentar ser sede dos Jogos Olímpicos de Inverno

Por Guilherme Dearo


Estocolmo, Suécia
Estocolmo, na Suécia: a cidade desistiu de tentar ser sede dos Jogos de 2022



Estocolmo, na Suécia, decidiu acabar de vez com a possibilidade de ser sede dos Jogos Olímpicos de Inverno de 2022.
 Em votação entre os partidos políticos na semana passada, com apoio até do prefeito da cidade, os suecos optaram por não se candidatar à disputa para receber o evento.
Os argumentos? A cidade tem prioridades mais importantes, a conta para organizar os jogos seria alta demais e um eventual prejuízo teria de ser coberto com dinheiro público.
Para os partidos, aceitar os jogos seriam “especular com o dinheiro do contribuinte”. O primeiro-ministro Fredrik Reinfeldt também se mostrou contra.
"Não posso recomendar à Assembleia Municipal que dê prioridade à realização de um evento olímpico. Temos outras necessidades, como a construção de mais moradias", disse o prefeito Sten Nordin, em declarações publicadas pelo jornal Dagens Nyheter e reproduzidas pela BBC.
No jornal Dagens Nyheter, o secretário municipal de Meio Ambiente de Estocolmo, Per Ankersjö, escreveu um artigo defendendo a decisão.
“Os cidadãos que pagam impostos exigem de seus políticos mais do que previsões otimistas e boas intuições [sobre o orçamento]. Não é possível conciliar um projeto de sediar os Jogos Olímpicos com as prioridades de Estocolmo em termos de habitação, desenvolvimento e providência social", disse.
A cidade tinha apresentado seu plano em novembro de 2013. Em fevereiro, a cidade russa de Sochi receberá os jogos desse ano. Os de 2018 serão em Pyeongchang, na Coreia do Sul.

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Oportunidade - Estágio

A Cargill está presente em 67 países, reconhecida por sua liderança no setor de alimentos. No Brasil desde 1965, estrutura suas operações nos seguintes setores: grãos e processamento de soja, algodão, amidos e adoçantes, produtos de consumo, óleos/gorduras e especialidades, cacau e chocolate, nutrição animal, especialidades industriais e financeiro (Banco Cargill). É também trader global de açúcar, e por meio, das joint ventures Cevasa e SJC, comercializa açúcar, etanol e energia elétrica. Sediada em São Paulo (SP), a operação brasileira possui unidades industriais, armazéns, escritórios e terminais portuários em 14 estados e 148 municípios, o que proporciona 9 mil empregos diretos.



ESTÁGIO EM RELAÇÕES GOVERNAMENTAIS

Descrição do cargo: Apoiar o monitoramento, elaboração, articulação e execução de estratégias da Cargill junto a agentes públicos, voltadas para a promoção de oportunidades, minimização de riscos com impacto nas unidades fabris e operacionais, bem como na promoção da imagem e reputação, de acordo com os princípios éticos da empresa.



Principais Atividades:

§ Atualização e envio dos produtos da área de Relações Governamentais,

§ Controle do protocolo de documentos/status solicitações/questionamentos/consultas;

§ Redação de correspondências;

§ Agendamento de reuniões;

§ Envio de Notas e demais materiais informativos;

§ Atualização de controles internos;

§ Atualização Plataformas de Comunicação interna;

§ Elaboração de materiais de apoio ao desenvolvimento e execução de estratégias;



Requisitos:

§ Cursando a partir do 2º ano de Ciência Política, Direito, Relações Internacionais ou Economia;

§ Inglês avançado (mínimo intermediário);

§ Bons conhecimentos Pacote Office;

§ Disponibilidade para estagiar 6 horas/dia, de Segunda à Sexta-feira;



Bolsa Auxílio e Benefícios: Bolsa Auxílio; Assistência Médica e Odontológica, Seguro de Vida, Ticket Refeição e Auxílio Transporte.

Local de trabalho: Brasília – DF (escritório localizado no Lago Sul)



* Essa vaga também será oferecida a pessoas com necessidades especiais.

Enviar currículo atualizado com o título “Vaga Estágio Relações Governamentais” para o e-mail: fale_conosco_recrutamento@cargill.com

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Infolatam - Democracia, Instituições e Inclusão Social na América Latina

Por Creomar de Souza


Democracia, conceito normalmente invocado por diversas forças sociais e políticas ao redor do planeta. Na América Latina em específico, e com maior precisão no Brasil, este termo normalmente é invocado pelos mais diversos grupos políticos na defesa de seus interesses e percepções da realidade. Porém, tamanha evocação ao termo nos leva a uma reflexão: qual é o significado de Democracia?
A Ciência Política, a Sociologia, a História, bem como, as Relações Internacionais se debruçam na reflexão e construção de definições que sirvam para conceituar este termo tão significativo para a construção da própria ideia do que é o Ocidente e suas instituições. Nos cursos de Relações Internacionais, por exemplo, possui bastante força a definição de Poliarquia construída por Robert Dahl e sua percepção de que a melhor representação de regime democrático é aquela construída a partir dos experimentos realizados nos países escandinavos em um longo curso do tempo histórico.
No mundo político, por sua vez, há uma percepção de que o modelo de democracia conforme construído no mundo Anglo-Saxão é o mais eficiente. Esses referenciais, sobretudo, no pós Guerra Fria constituíram-se a partir da concepção de que as instituições são os principais marcadores para a eficiência do regime. O resultado mais visível deste processo é o fato de que a prática democrática se reveste de uma série de elementos formais, tais como, as eleições e os debates políticos.
Contudo, se na Europa Ocidental e nos EUA tais elementos tem garantido historicamente bastante estabilidade aos regimes políticos destas regiões, na América Latina torna-se aparente que tais formalismos não tem garantido o avanço das práticas democráticas de forma efetiva. O ponto aqui defendido é que, apesar da consolidação formal das práticas democráticas em vários países da região percebe-se uma dificuldade na construção de um modelo de regime que efetivamente solucione alguns dos principais problemas da região em termos de governança política.
Em termos de problemas é possível elencar, corrupção, ineficiência estatal, patrimonialismo político e, sobretudo, populismo. A permanência de tais elementos na vida política da América Latina tira confiança das populações acerca da validade do processo democrático e perpetua alguns abismos que separam os cidadãos nestes países. E neste aspecto, é bastante preocupante o fato de que os discursos políticos, bem como, as lideranças tornam-se cada vez menos capazes de prover soluções que fujam do lugar comum, ou seja, forçam o discurso da disputa de classes como elemento de vitória eleitoral.
Tal discurso apesar de resultar em vitória para determinados grupos que consideram-se mais próximos ao povo do que outros não tem garantido avanços concretos em demandas sociais urgentes, tais como, segurança pública ou prestação de serviços educacionais de qualidade. De outro lado, contudo, os grupos políticos que teoricamente fariam oposição a esse discurso também são ineficientes em termos de provimento de alternativas que mostrem um caminho diferenciado.  No fim, estabelece-se um diálogo de surdos entre os grupos políticos que parecem cada vez mais preocupados com suas agendas de poder e menos com o futuro de suas populações.
A resultante mais alarmante deste processo é vista pela permanência dos processos de exclusão social. Não se faz referência aqui a exclusão como mero processo econômico, tendo em vista que em países como o Brasil alguns indicadores denotam avanços de classes mais baixas a novos patamares de consumo. O fato que merece relevância para este texto é uma percepção crescente de que a Democracia pode ser distorcida para que determinadas correções de rumo possam ser efetuadas.
Interpretando Dahl, ponto de referência teórica para essa reflexão, as constituições podem ser alteradas no tempo desde que haja a possibilidade de tornar o processo político mais inclusivo e protetor das minorias políticas. O fato é que se há um desafio para as Instituições políticas da América Latina, bem como, para suas sociedades é a necessidade de se consolidar uma percepção madura de regime democrático.
E nestes termos é possível defender a ideia de que Democracia de fato não pode ser construída a partir do simplismo de que existem vilões e mocinhos. O processo deve ser visto, sobremaneira, como uma disputa competitiva na qual grupamentos com perspectivas distintas disputam a supremacia política por determinado período. Dentro desta lógica, a participação e o direito de voz são condições essenciais ao fortalecimento da instituições e da própria Democracia na região. Contudo, a latinidade parece conjunturalmente caminhar para um sentido contrário onde a lógica do bandido e mocinho supera a percepção de que todos podem contribuir para o regime. Infelizmente, se essa percepção se consolida perdem todas as sociedades e toda a região.

domingo, 19 de janeiro de 2014

Oportunidade - Voluntariado ONU

UN YOUTH VOLUNTEER DESCRIPTION OF ASSIGNMENT 


Preamble: 

The United Nations Volunteers (UNV) programme is the UN organization that promotes volunteerism to 
support peace and development worldwide. Volunteerism can transform the pace and nature of 
development and it benefits both society at large and the individual volunteer. UNV contributes to peace 
and development by advocating for volunteerism globally, encouraging partners to integrate volunteerism 
into development programming, and mobilizing volunteers. 
In most cultures volunteerism is deeply embedded in long-established, ancient traditions of sharing and 
support within the communities. In this context, UN Volunteers take part in various forms of volunteerism 
and play a role in development and peace together with co-workers, host agencies and local communities. 
In all assignments, UN Volunteers promote volunteerism through their action and conduct. Engaging in 
volunteer activity can effectively and positively enrich their understanding of local and social realities, as 
well as create a bridge between themselves and the people in their host community. This will make the 
time they spend as UN Volunteers even more rewarding and productive. 

1. UNV Assignment Title: UN Youth Volunteer in Food Security Policy and Coordination 

2. Type of Assignment: International UN Youth Volunteer 

3. UNV Programme Strategy Outcome: Delivery of Basic Services (Outcome 2) 

4. Project Title: Capacity Building of the Ministry of National Food Security and Research 

5. Duration: 12 months 

5. Location, Country: Islamabad, Pakistan 

7. Expected Starting Date: Immediate 

8. Brief Project Description: 

WFP Pakistan has been collaborating with the Ministry of National Food Security and Research (MNFSR) 
since its establishment in 2011WFP has been engaged with various activities for the capacity building of 
the Ministry for more than a year. These activities include supporting the Ministry in preparing state of food 
security in Pakistan, support for the food security and nutrition policy, capacity building of the Ministry staff 
on food security analysis and policy, national zero hunger programme, staff secondment, proposed policy level exchange with Brazil and support on ICT. WFP, also in collaboration with other UN agencies, 
particularly FAO, is now looking forward to enhanced support to the Ministry in 2014 and beyond, in areas 
such as food security policy, coordination for food security and zero hunger programmes, and evidence 
based food security monitoring system. In addition, Pakistan has been one of the countries participating in 
SUN (Scaling UP Nutrition), a joint initiative by the UN organizations to scale up nutrition initiatives 
together with the Government. It is expected that ongoing capacity building project with the Ministry will 
provide the support and coordination for food security and nutrition. 

The basis for such collaboration mainly started with the conclusion of the first national conference on food 
security, organized by the Ministry and supported by WFP and FAO, when the Government of Pakistan 
announced a national zero hunger programme aimed at reducing hunger and malnutrition in the country. 
This was followed by signing of letter of intent between the MNFSR and WFP, and continued collaboration 
since then. 

The proposed position is supposed to serve as the focal person of WFP’s ongoing work on policy level 
support to the MNFSR, also in coordination with other UN agencies, particularly FAO and UNICEF. 

8. Host Agency/Host Institute: World Food Programme (WFP) 
 
9. Organizational Context: 
 
 
1) Youth Volunteering Strategy 
 
 
On 25 January 2012, UN Secretary-General Ban Ki-moon announced his Five-Year Action Agenda, which 
includes an explicit reference to the importance of youth and volunteering as a theme and priority. In 
response, UNV took this opportunity to engage with stakeholders to conduct a comprehensive review of its 
youth volunteer initiatives with the intention to deepen and expand its activities in this area. This provided 
the foundation for the UNV Youth Volunteering Strategy. 
The focus of the strategy will be young people themselves as engaged actors and agents of change, as 
well as on the communities they serve. As such, youth empowerment will be prioritized, with emphasis on 
skills development, knowledge sharing and youth participation in decision-making. It will be guided by key 
principles of inclusion, aiming to give young people of all backgrounds and orientations access to 
volunteering opportunities. Further, it will actively promote South-South cooperation. 
This specific Youth Volunteer position will be fund by the Brazilian Government through the Sergio Vieria 
de Mello Scholarship launched in August 2013 with the purpose to fund the participation of young 
Brazilian, recently graduated from university, in humanitarian actions for a period of one year. 
 
 
2) WFP in Pakistan 
 
WFP is the world’s largest humanitarian organization fighting hunger worldwide. WFP is a specialized food 
assistance agency helping achieve food security in countries where it is working. Thus WFP’s assistance 
to the countries includes not only support to the vulnerable households through assistance to achieve 
household food and nutrition security, but also collaboration with the host governments in building 
capacities to address hunger and malnutrition. WFP has been working closely with the Government of 
Pakistan, particularly with the Ministry of National Food Security and Research since its establishment in 
2011. WFP has agreed to support the Ministry in policy level support including training on food security 
analysis, policy level visits, staff secondment and support for food security policy and coordination. 
Learning from Brazilian experience is of particular interest in Pakistan because of remarkable progress 
made by Brazil in achieving food security. Thus, WFP has also been in consultation with Centre of 
Excellence Against Hunger in Brazil, which was valuable in the Brazil-Pak seminar on food security and 
poverty alleviation held in December 2012. 
WFP is also the convener of the strategic priority area (SPA-6) on food security and nutrition, which is a 
joint initiative by the United Nations to support the Government under One UN. The proposed flagship 
programmes being suggested includes integrated programme to increase household food and nutrition 
security, as well as policy level support on nutrition (specifically SUN) and food security. 
 
Given this context, it is expected the proposed position shall play a key role in providing effective support 
to the Ministry for policy and coordination on food security and nutrition. 
 
10. Type of Assignment Place: Assignment without family 
 
11. Description of tasks: 
 
The proposed candidate shall serve as the focal person for WFP’s ongoing efforts on capacity 
building of the MNFSR on food security and nutrition. Under the direct supervision of the Head of the 
Vulnerability Analysis and Mapping (VAM) unit and in close consultation with the nutrition unit, the 
UN Youth Volunteer will undertake the following key tasks: 

 Conduct mapping of the existing capacity of the Ministry of National Food Security and Research 
(MNFSR) in terms of policy, food security analysis, and coordination; identify the gaps and prepare 
the way forward for consideration by MNFSR and WFP; 
 Prepare a work plan for the capacity building of the MNFSR and the support from the WFP in 
collaboration with FAO for the same; 
 Provide policy level inputs on food security and nutrition to the Ministry as desired ; 
 Make recommendations for effective linkage for implementation of food security and nutrition 
between the federal, provincial and grass root levels. 
 Assist in coordination of food security and nutrition related activities within the Ministry, with other 
institutions within the Government, and with WFP and other development partners; 
 Support the Ministry for food security monitoring system with support from WFP and FAO; 
 Provide technical support to food security and nutrition working groups, as part of Strategic Priority 
Area (SPA) - 6, chaired by WFP, under the One UN Programme; 
 SPA-6 Food security and nutrition working group 
 Assist in the planning and implementation of policy level visits and trainings of relevant officials as 
agreed between MNFSR and WFP, and also in coordination with FAO, where applicable; 
 Assist the Ministry in providing coordination between food security and nutrition related activities and 
provide inputs to SUN (scaling up nutrition activities) as needed; 
 
Furthermore, UN Volunteers are encouraged to: 

 Strengthen their knowledge and understanding of the concept of volunteerism by reading relevant 
UNV and external publications and take active part in UNV activities; 
 Be acquainted with and build on traditional and/or local forms of volunteerism in the host country; 
 Reflect on the type and quality of voluntary action that they are undertaking, including participation in 
ongoing reflection activities; 
 Contribute articles/write-ups on field experiences for publications, websites, newsletters, press 
releases, etc; 
 Assist with the UNV Buddy Programme for newly-arrived UNV volunteers; 
 Promote or advise local groups in the use of online volunteering, or encourage relevant local 
individuals and organizations to use the UNV Online Volunteering service whenever technically 
possible. 
 Produce, as much as possible, communication materials that reflect their period of assignment such 
as multimedia items (photos, videos, audio recordings, etc). 

12. Results/Expected Output: 
 
 Mapping of the existing resources at the Ministry for food security analysis and monitoring, and for 
policy and coordination on food security and nutrition; and identification of gaps; 
 A plan of action for the capacity building of the Ministry in terms of policy level support, coordination 
and staff training in consultation with the Ministry and WFP; 
 Inputs to food security and nutrition policy as required, and a food security plan of action in 
consultation with the Ministry and WFP; 
 A system for coordination between the Ministry and related government institutions for food security 
and nutrition and documentation of the same; 
 A proposed mechanism for linkage between the federal, provincial and grass roots level for food 
security and nutrition; 
 Joint publication of policy briefs, food security bulletins, crop updates by the Ministry, WFP and FAO 
 Report and documentation on policy level visits and the way forward 
 A final statement of achievement covering the period of assignment 
 
 
13. Qualifications/Requirements:

 University degree in food security, agriculture, economics, social science and other related discipline; 
 At least two years of progressively responsible experience in food security and nutrition, policy and 
coordination, preferably with at least one year of international experience; 
 Good knowledge of WFP’s mandate, particularly in relation to food and nutrition security; 
 Good analytical and drafting skills; 
 Good communication skills; 
 Fluency both in oral and written English 
 
14. Living Conditions: 
 
Pakistan is situated in South Asia. Located along the Arabian Sea, it is surrounded by Afghanistan 
to the west and northwest, Iran to the southwest, India to the east, and China to the northeast. 
Pakistan has an extremely varied geographical outlook, including mountains, deserts, major rivers 
and the sea. Pakistan experiences frequent earthquakes, occasionally severe, especially in north 
and west. 
 
Climate: The climate is generally characterized by hot summers and cool or cold winters. From 
June to September, most of the country is lashed by the South West Monsoon, which leads to 
heavy rainfall and high humidity. Islamabad has a humid subtropical climate, with hot summers 
accompanied by a monsoon season followed by fairly cold winters. The hottest months are May and 
June, where average highs routinely exceed 38 °C (100.4 °F). 
 
Security: Pakistan is a non-family duty station and is currently under Security 3 and 4. An NOC is 
required to visit Khyber Pakhtunkhwa areas which should be applied at least 2 weeks in advance. A 
police escort is required to travel to all the flood affected areas. Petty crimes and muggings are fairly 
common though less in Islamabad. Use common sense. Registration with home embassy is highly 
recommended. 
 
Respect: Pakistan is a conservative country and it is advisable for women to wear long skirts or 
trousers in public (Pakistani women wear the traditional shalwar kameez, but in the big cities, 
women wearing jeans and khakis is not very uncommon sight, especially in casual settings, 
shopping malls and around picnic spots). Dress codes for men are more lax, though shorts are 
uncommon. Men should never shake hands with or touch a woman they don't know very well. As 
with most of South Asia, the right hand is used for eating, shaking hands and giving or receiving 
everything (including money), while the left hand is reserved for handling shoes and assisting in 
toilet duties. Discussion about religion and Islam should remain respectful and positive. 

Health: State of the art health facilities are available throughout the country and especially 
Islamabad. Dental care facilities are also available. There are no mandatory vaccines required to 
travel to Pakistan. Currently dengue fever is on the rise in Pakistan especially in Punjab. Mosquito 
repellents are recommended. 
 
Diet, Food and Water: Most staple foods can be found in the markets, including rice, meat, 
vegetables, cooking oil, salt and sugar. There are many local markets around Islamabad as well as 
various supermarkets that are stocked with imported goods. Islamabad has a large number of 
restaurants and cafes. There is a variety of food ranging from Western to South Asian fare. You can 
also find several local dhabas with less expensive meals. The price range for a meal can range from 
$3 to $20+. Tap water is not advisable and bottled water is available almost everywhere. Using 
alcoholic drinks in public is illegal in Pakistan. 
 
Telecommunications: There is one major fixed line provider (PTCL) and 5 cellular companies 
(Mobilink, Ufone, Telenor, Warid and Zong). Call rates vary but are extremely cheap for some 
Western countries. All cellular operators in Pakistan use GSM platform. Cybercafés can be found on virtually every street corner and the rates are as low as Rs.15-20 per hour. Most of the cafes have a 
decent speed internet connection, but not always fast operating systems. 
 
Guest Houses: The UNV Field Unit will help arrange your initial accommodation, at your expense 
(Settling-in Grant is foreseen for this). Most of the guest houses in Islamabad are aimed at 
internationals and offer a good level of comfort with air-conditioned rooms and en-suite bathrooms. 
Average cost is US$ 50 to 80 per night. 
 
Permanent Accommodation: International UN volunteers are required to reside in a MORSS 
compliant residence. Secure and comfortable accommodation can be found in Islamabad but cost 
will generally depend on distance from the city centre and number of rooms. Sharing an 
accommodation with another international colleague is also possible. Rent may start from US$ 800 
onward. Power outages are frequent and installation of electricity generator is required as per 
MORSS. Generally there is no water shortage in Islamabad. 
 
Money/banking: Current US dollar exchange rate is 1 USD = PKR 107. In order to receive 
payments locally, UNV unit will help you open a bank account with Standard Chartered Bank. This 
will be a paired account where you can use it both for US dollar as well as Pak Rupee. ATM 
machines can be found throughout the country. 
15. Conditions of Service 
The contract is issued for 12 months and is not renewable. A Settling-In-Grant is provided as well as a 
monthly UN Youth Volunteer living allowance (intended to cover housing, utilities and normal cost-of-living 
expenses). Life, health and permanent disability insurances are included, as well as return airfares. 
 
Description of Assignment prepared by the Project Manager/UN Agency: 
Krishna Pahari, Head, Vulnerability Analysis and Mapping Unit, WFP Islamabad 
 
Date: 23/12/2013